Sobre rejeição e (auto) abandono


Tem dias em que pessoas vão recusar seus convites. Ou nem aparecerão nas datas mais importantes, como aniversário ou casamento - mesmo que você esteja a todo momento olhando para o portão esperando que por ali, elas entrem. Ou segurando pro celular esperando um sinal, de reciprocidade, de carinho, de afago.

Vai ter aqueles que não darão importância ao seu simples convite para um café, um almoço ou apenas sair do bate-papo online pra ir pra vida real. 

Vai ter também aqueles dias que sim, você vai sentir rejeição, das pessoas e do mundo. Vai se sentir mal pelas pessoas que se foram - seja por sua opção, ou por delas mesmo. 

Tem dias em que parece que nada vai pra frente, que o sol não brilha mais do que as nuvens que o encobrem, tudo está indo contra e que não vai melhorar. Tem dias que só você vai atrás - e a energia desprendida nisso, também te cansa. E cansa muito - além de doer - não ser correspondido.

Tem dias sim, outros também, que me sinto assim. Você também? 

Então lembre-se do que tento me lembrar: pra cada "não" ou "indiferença" de alguém, existe outras tantas pessoas por aí que se importam com seu convite, ou algumas que ainda não cruzaram seu caminho esperando por ter um amigo assim, como você. Tente se lembrar dos que te respondem, daqueles que te esperam - mesmo quando você precisa sumir por um tempo, pra se entender e colocar a casa interna em ordem.

Tem gente que vale à pena. E tem você. TEM VOCÊ! 

Se tem uma coisa no meio disso tudo que tô aprendendo - e ainda tá meio longe de aprender essa lição - é: NUNCA SE ABANDONE.

Acima de toda rejeição que o mundo pode te dar, a única pessoa que não pode te rejeitar, de forma alguma, é você.

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